A cegueira vai além do físico — é também uma metáfora poderosa para a falta de visão e liderança.
Em Ensaio Sobre a Cegueira, José Saramago nos alerta: “A cegueira é uma doença que se espalha, é uma epidemia que não respeita fronteiras.” Essa reflexão ressoa na crise atual da liderança global, especialmente na atuação da ONU em temas internacionais.
Recentemente, na 80ª Assembleia Geral da ONU, realizada no final de setembro de 2025, líderes de todo o mundo se reuniram para discutir os desafios globais urgentes. Contudo, persistem sinais claros de uma cegueira coletiva que compromete ações essenciais para o planeta e para a humanidade.
Essa cegueira dos líderes se manifesta em:
- Falta de cooperação entre países para enfrentar desafios globais, como as mudanças climáticas e a desigualdade;
- Prioridade a interesses nacionais em detrimento do bem-estar global;
- Incapacidade de antecipar os impactos das decisões tomadas.
Ao longo das últimas décadas, conferências ambientais reforçaram a urgência dessa reflexão:
- Estocolmo (1972): estabelecimento das primeiras metas globais para mitigar impactos ambientais;
- ECO-92: foco no desenvolvimento sustentável e na preservação do meio ambiente;
- Rio+20 (2012): diálogo ampliado sobre erradicação da pobreza e proteção dos recursos naturais.
Como romper essa cegueira coletiva?
A transformação começa com líderes que enxergam além do imediato, que colocam o bem comum acima dos interesses isolados e que têm coragem de cooperar em tempos de crise.
Precisamos de:
✅ Visão sistêmica e compromisso ético
✅ Educação para a cidadania global
✅ Ações conjuntas entre governos, empresas e sociedade civil
A liderança responsável não é apenas uma escolha — é uma urgência.
Que tipo de líder você escolhe ser?
#LiderançaGlobal #Transformação #CegueiraColetiva #Saramago #ONU#FuturoSustentável