“Quando não somos mais capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.”
Essa frase é de Viktor Frankl — psiquiatra austríaco, fundador da Logoterapia e sobrevivente de quatro campos de concentração nazistas.
Frankl escreveu “Em Busca de Sentido” logo após sair de Auschwitz.
Era 1946. Ele havia perdido tudo: sua esposa, seus pais, seus amigos.
Mas não perdeu a capacidade de enxergar sentido — mesmo no meio do horror.
Não é um livro sobre guerra.
É um livro sobre escolha interior.
Sobre liberdade psicológica, mesmo quando tudo ao redor desaba.
E sobre como o ser humano pode suportar quase tudo — desde que saiba por quê está vivendo.
Essa leitura mexeu comigo.
Porque me lembrou de algo que acredito profundamente:
Liderar é, antes de tudo, dar sentido à jornada dos outros.
Hoje, vejo muitos líderes que sabem muito de processo, mas pouco de pessoas.
Muitos que entendem de métrica, mas esquecem da alma da equipe.
E se liderança não for apenas sobre performance?
E se for, também, sobre ajudar alguém a atravessar um momento escuro…
sem perder o sentido?
Frankl nos mostra que o ser humano precisa de propósito mais do que de conforto.
E talvez esse seja o papel mais nobre de quem lidera:
lembrar o outro do porquê, mesmo quando tudo diz “não vai dar”.
Se você lidera uma equipe, um negócio, um projeto ou uma causa…
a minha pergunta pra você hoje é simples:
E você? Está oferecendo metas ou está ajudando sua equipe a enxergar significado?
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